A Igreja, existe um lugar melhor, mais receptivo, mais agradável para se estar? Lugar onde somos bem tratados, lugar onde nos sentimos bem e temos a companhia de ótimas pessoas. Pessoas queridas e boas, pessoas amigas e interessantes. Certo?
Você pode até concordar, mas ‘alguma coisa está muito errada’, a Igreja, não é um lugar com pessoas boas, há sim exceções, mas em sua grande maioria as pessoas de lá não são tão boas como parecem ser. Elas usam mascaras, elas são pecadoras, mentirosas, infiéis, invejosas, egoístas. Olhe para dentro de si mesmo. Pense um pouco. A Igreja é feita de pessoas como você! Você é bom em tudo o que faz? Bom no sentido de intenções e não no sentido de excelência.
No fundo todas as pessoas tem algo quase em comum, não merecem a graça, “mas isso é óbvio”, não merecem compaixão, você pode dizer ‘Se comparado a outros ali dentro, eu até que sou bem limpinho’. Um porco imundo pode dizer a mesma coisa ao olhar para os seus semelhantes.
A igreja é formada pela pior espécie de pessoas, destruidoras, más, terríveis, que mereciam a morte como EU, como VOCÊ. Mas no meio dessas pessoas do mundo existe uma qualidade que faz todas as pessoas que compõem a Igreja diferentes de todas as outras. Elas aceitaram o grande desafio de mudar, e estão se esforçando, fazendo o possível para que o seu governante, Cristo, o cabeça da Igreja, venha ‘terminar a boa obra que em nós começou até o dia do seu retorno’, como vemos e Filipenses 1.6.
Nós que fazemos a Igreja, somos miseráveis, impuros, como carvão: para nada servimos se não para sujar-nos mais, sujar os outros e queimar. O que transforma essas pessoas terríveis em seu interior boas é o fato de serem constrangidas de forma maravilhosa pelo amor de Cristo.
A Igreja não é um museu para santos, e sim um hospital para pecadores’ (Morton Kelsey). Reflita, você é um daqueles que está internado? Eu sou, um daqueles que está na UTI, melhorando a cada dia, com o tratamento de Cristo. Logo estou de alta, estou pronto para sair e encontrar pessoas doentes que precisam desse tratamento, o mesmo tratamento que recebi.
Você vem comigo?
Autoria: Rodolfo Reis